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Visitas de Michelle e Jair Renan a Bolsonaro em Prisão da PF

Ex-presidente cumpre pena de 27 anos e 3 meses por envolvimento em trama golpista

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Visitas de Michelle e Jair Renan a Bolsonaro em Prisão da PF

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BRASÍLIA, DF - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta quinta-feira (27) visitas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do vereador Jair Renan (PL) na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre pena em decorrência da condenação na trama golpista.

Os dois chegaram em veículos distintos. Jair Renan, vereador em Balneário Camboriú (SC), foi o primeiro a chegar, por volta das 9h15. Ao deixar a PF, ele mencionou que o pai "está muito mal" e que passou a noite soluçando.

Michelle chegou cerca de dez minutos depois, às 9h25, mas não conversou com a imprensa antes de entrar.

As visitas foram limitadas a 30 minutos e estavam agendadas para ocorrer entre 9h e 11h. Durante esse período, Jair Renan comentou sobre as discussões no Congresso a respeito de anistia ou redução das penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro, ressaltando que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lidera essas negociações. "Confio na liderança dele. Todos aqueles políticos que se elegeram nas costas do Jair Bolsonaro estão fazendo tudo para libertar o homem", declarou o vereador.

A ex-primeira-dama deixou a PF às 10h30, sem falar com a imprensa.

Na terça-feira (25), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu manter Bolsonaro na sede da PF, oficializando sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a trama golpista. Bolsonaro está detido na sala de Estado-Maior, um espaço que oferece mais conforto em comparação a um presídio convencional, incluindo um quarto de 12 m², televisão, ar-condicionado, banheiro privado e uma escrivaninha.

O ex-presidente estava em prisão domiciliar até o último sábado (22), quando foi transferido para a sede da PF, uma medida preventiva motivada pelo risco de fuga, e não como parte da pena imposta pela tentativa de golpe de Estado. Essa punição será aplicada agora, após o trânsito em julgado da ação penal no Supremo.

Nas redes sociais, Nikolas afirmou não ter sido informado previamente sobre a restrição, ressaltando que sem comunicação oficial, não haveria como alegar descumprimento da decisão judicial.