Lula critica Romeu Zema e diz que adversário 'não sabe descascar banana'
Governador de Minas Gerais fez vídeo inusitado, e Lula aproveita para alfinetar em evento em Belo Horizonte.

BELO HORIZONTE, MG - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas contundentes ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante um evento da Caravana Federativa realizado nesta quinta-feira (11) em Belo Horizonte. Lula afirmou que Zema 'não vai a lugar nenhum' e zombou de sua habilidade, dizendo que ele 'não aprendeu a descascar banana'.
As declarações de Lula fazem referência a um vídeo gravado por Zema em fevereiro deste ano, no qual o governador comeu uma banana com casca como forma de protesto contra a inflação dos alimentos. Em seu discurso, Lula comentou que, ao contrário de Zema, ele havia convocado os 27 governadores para discutir melhorias para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
'O Zema só queria comer banana com casca, ele não tinha aprendido a descascar banana ainda. O cara que não aprendeu a descascar banana não pode querer fazer nada mais', disparou o presidente, recebendo aplausos de seus aliados.
Além de criticar Zema, Lula também se manifestou sobre a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que foi anunciada recentemente. O presidente minimizou a relevância da candidatura, afirmando que a constante troca de nomes entre os adversários indica insegurança sobre suas chances nas eleições de 2026.
Lula ainda participou de uma caravana do governo federal que oferece suporte técnico a gestores municipais e estaduais. Esta foi a oitava visita de Lula a Minas Gerais neste ano, parte de sua estratégia para consolidar apoio no segundo maior colégio eleitoral do país. Entretanto, o PT ainda enfrenta dificuldades para estabelecer uma candidatura forte para o governo do estado em 2026.
Entre os nomes cogitados, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) era considerado forte, mas a tendência é que ele se afaste da vida pública após não ser escolhido para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula continua a tentar convencê-lo a entrar na disputa, afirmando que sua colaboração seria vital para a vitória nas eleições presidenciais.