Economia2 min de leitura

Salário Fixo de R$ 100 Mil é o Maior do Brasil; Conheça os Cargos

Levantamento da Michael Page revela as funções que atingem esse patamar salarial.

Economia2 min de leitura
Salário Fixo de R$ 100 Mil é o Maior do Brasil; Conheça os Cargos

Publicidade

Espaço reservado para anúncio

Um estudo da consultoria de recursos humanos Michael Page revelou que o maior salário fixo no Brasil é de R$ 100 mil por mês, sendo pago a profissionais de cinco cargos específicos. Quatro das posições estão no setor de saúde e uma no varejo.

No setor da saúde, recebem R$ 100 mil os superintendentes ou diretores médicos em empresas de saúde, líderes de unidade de negócios em empresas de dispositivos médicos, gerentes gerais em indústrias de dispositivos médicos e líderes de unidades de negócios na indústria farmacêutica. No varejo, o salário também é de R$ 100 mil para o cargo de gerente geral de operações.

O levantamento analisou 548 posições em 15 diferentes áreas e ouviu mais de 7 mil profissionais, sem considerar bônus ou remuneração variável. As áreas avaliadas incluem agronegócio, serviços financeiros, construção civil, energia, engenharia, tecnologia, entre outras.

O estudo também abordou as expectativas salariais para 2026, indicando que 45% das empresas não devem conceder reajustes além do obrigatório. A pesquisa revelou um descompasso significativo entre as empresas e os trabalhadores, com 59% dos profissionais sem aumento no último ano e apenas 28% com acesso real a capacitação, enquanto 60% das empresas afirmam oferecer programas de desenvolvimento.

Para atrair talentos, as empresas precisam se preocupar não apenas com salários, mas também com flexibilidade e oportunidades de crescimento. 73% das empresas entrevistadas estão enfrentando dificuldades para contratar devido à escassez de profissionais qualificados.

Ricardo Basaglia, CEO da Michael Page no Brasil, destacou a importância de construir pacotes de benefícios que realmente façam a diferença para os colaboradores, citando que 55% dos candidatos valorizam saúde, alimentação e capacitação tanto quanto a remuneração.

Entre os desafios na contratação, 61% mencionaram alta rotatividade e falta de engajamento, enquanto 58% apontaram expectativas salariais acima do orçamento disponível. O estudo sugere que esses fatores estão interligados, pois profissionais qualificados têm maior poder de barganha, o que eleva o turnover e pressiona os salários.

A pesquisa também revelou que o modelo de trabalho presencial integral está em crescimento, utilizado por 42% das empresas, enquanto o formato híbrido teve uma leve queda, de 50% para 44% nas empresas, mas cresceu entre os profissionais de 37% para 40%.