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Lula anuncia a abertura de 507 novos mercados para produtos agropecuários

O presidente destacou a importância da diversificação comercial durante a inauguração da nova sede da ApexBrasil.

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Lula anuncia a abertura de 507 novos mercados para produtos agropecuários

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou, nesta segunda-feira (15), a abertura de 507 novos mercados em mais de 80 países para os produtos agropecuários brasileiros desde o início de seu terceiro mandato, em janeiro de 2023. A declaração foi feita durante a cerimônia de inauguração da nova sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em Brasília.

De acordo com Lula, o Brasil ampliou sua presença no mercado internacional sem comprometer o abastecimento interno. "O Brasil hoje produz para atender a população brasileira e com qualidade suficiente para atender também o mercado externo", afirmou o presidente.

Dados do governo federal apontam que a abertura desses novos mercados já resultou em aproximadamente 3,4 bilhões de dólares em exportações, o que equivale a cerca de 2,9 bilhões de euros.

Esse progresso ocorre em meio a desafios no comércio internacional. O Brasil foi impactado pela política tarifária do governo dos Estados Unidos, que impôs taxas de até 50% sobre algumas importações brasileiras. Apesar das negociações que resultaram na redução de algumas tarifas, o governo brasileiro intensificou a estratégia de diversificação de seus parceiros comerciais.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que a busca por novos mercados continuará sendo uma prioridade, mas enfatizou a necessidade de avançar em questões sanitárias para aumentar ainda mais o acesso dos produtos brasileiros no exterior.

Além disso, o Mercosul, bloco que inclui Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com a Bolívia em processo de adesão, está trabalhando para finalizar um acordo comercial com a União Europeia. A expectativa é que o tratado seja assinado durante a cúpula de líderes agendada para o dia 20 de dezembro, em Foz do Iguaçu.

Esse acordo, que está em negociação há mais de 20 anos, propõe a criação da maior área de livre comércio do mundo, com redução significativa de tarifas para diversos produtos, incluindo carne.