Latam planeja lançar 4 novas rotas nacionais e 3 internacionais em 2026
Companhia aérea busca expandir sua malha com novos destinos ao longo do ano

A Latam Airlines anunciou a inclusão de sete novas rotas em sua malha aérea para 2026, sendo quatro delas dentro do Brasil e três internacionais. Entre janeiro e junho do próximo ano, a empresa iniciará voos que conectarão Guarulhos (SP) a Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG) e Caldas Novas (GO). Além dessas, uma nova rota ligando Brasília a Campina Grande (PB) começará em maio.
Os voos domésticos serão realizados com a aeronave Airbus A320, enquanto os internacionais contarão com o Boeing 787. Durante uma coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, o CEO da Latam, Jerome Cardier, destacou que, com as novas adições, a empresa deverá atingir um total de 63 destinos no Brasil e 28 no exterior em 2026.
Cardier também indicou que a companhia poderá anunciar novos destinos nacionais no primeiro trimestre do próximo ano. No período de julho a setembro deste ano, a Latam reportou um lucro líquido de US$ 379 milhões, um crescimento de 25,8% em comparação ao mesmo período de 2024, transportando mais de 22,9 milhões de passageiros.
Em setembro, a empresa firmou um acordo com a Embraer para a aquisição de até 74 aeronaves E195-E2, sendo 24 pedidos firmes e 50 opções de compra, com entregas programadas para o quarto trimestre de 2026. Esta encomenda é parte de um plano de longo prazo para aumentar a conectividade em mercados regionais.
As primeiras aeronaves adquiridas serão destinadas à Latam Brasil, com a possibilidade de serem usadas em outras subsidiárias no futuro. Além disso, a companhia espera receber, a partir de 2027, novos aviões modelo A321 XLR, projetados para voos de longa distância com menor capacidade de passageiros, atendendo a mercados com demanda reduzida.
Por fim, a partir de 2026, o limite de renda para o recebimento do PIS/Pasep deixará de ser ajustado pelo salário mínimo, passando a ser corrigido apenas pela inflação, o que pode diminuir o número de trabalhadores elegíveis para o benefício, conforme estimativas do governo federal.