Economia2 min de leitura

Governo prevê menor inflação da história, afirma Haddad

Ministro da Fazenda destaca resultados positivos na economia brasileira

Economia2 min de leitura
Governo prevê menor inflação da história, afirma Haddad

Publicidade

Espaço reservado para anúncio

Durante a 6ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Brasil deverá registrar, ao final do atual mandato, a menor inflação já vista no país. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (4).

Haddad enfatizou que a inflação, um tema de preocupação para os cidadãos, será inferior à de diversos períodos históricos, incluindo o Império e a República. Atualmente, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) é de 4,5% nos últimos 12 meses.

O ministro ressaltou a combinação de queda na inflação e no desemprego, com a taxa de desemprego atingindo 5,4%, o menor nível desde 2012. "Conseguir alinhar a diminuição da inflação com a redução do desemprego é um indicativo de uma sociedade menos desconfortável", afirmou.

Haddad atribuiu a redução dos índices inflacionários, especialmente em alimentos, a iniciativas como o Plano Safra e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ele destacou a importância da valorização do salário mínimo nesse contexto.

O ministro lamentou a falta de reconhecimento público dos avanços econômicos, mencionando um investimento recorde em infraestrutura, que deve totalizar R$ 261 bilhões em 2024. "Os investidores estrangeiros se surpreendem com a ausência de discussão sobre esses resultados positivos", disse.

Além disso, Haddad comentou sobre a atual cotação do dólar, que se encontra em R$ 5,30, e criticou previsões de mercado que não se concretizaram. "É curioso que algumas pessoas que erram previsões frequentemente continuam sendo consultadas", observou.

A ministra Gleisi Hoffmann, também presente no evento, destacou o crescimento sustentável da economia e a importância de propostas que visam a inclusão social, como a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. "Estamos rompendo com tradições de privilégios e injustiças", afirmou.

O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou políticas que favorecem setores como a indústria automobilística, com montadoras retomando ou expandindo a produção.